Conhecendo as Companhias Independentes de Policiamento Tático (RONDESP)
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Após a transferência dos Batalhões de Polícia Militar da capital para o interior, desmembrando a área de atuação para Companhias Independentes de Polícia Militar (CIPM), as quais ficaram responsáveis por inúmeros bairros de Salvador, verificou-se dentro da PM, um aumento da necessidade de apoiar estas unidades, com vistas ao combate da criminalidade, além de aumentar o número de viaturas realizando rondas ostensivas. Desta forma, foi criada a Operação RONDESP.
Muitos dos PM que estão nas RONDESP, vieram do Batalhão de Policia de Choque, das Companhias Especiais que faziam parte do conjunto dos 5 (cinco) Batalhões PM (5º, 6º, 7º, 8º e 12º BPM) que existiam em Salvador e um na RMS. Por isso, nota-se um perfil maduro e voluntarioso para as missões do rádio-patrulhamento ostensivo desta tropa. Todos PM antes de servirem na Rondesp passavam e passam pelo crivo do serviço de informações da PMBA, a Coordenadoria de Missões Especiais. (CME).
Mesmo sem ter sido criada por lei estadual à época de sua implantação, a RONDESP era considerada e tinha o valor de uma Companhia Independente, pois possuía sede própria, carga de armamento bélico, viaturas padronizadas, diversos materiais do Estado e efetivo PM próprio.
Já em 28 de julho de 2009 a tropa da RONDESP foi elevada a uma formatação maior, recebendo 40 viaturas e 575 PM, pois havia um desejo do Comando da PMBA anterior, em transformar a Operação Rondas Especiais em um batalhão de rádio-patrulhamento que seria subordinado ao Comando de Policiamento Especializado (CPE), porém ficou subordinado inicialmente ao CPC. Para se chegar a esse número cada Unidade da Capital forneceu 08 (oito) PM’s. Por isso, chegou-se a fazer estudos junto a Rota da PMESP e o BOPE da PMERJ, para formar a nova doutrina da Unidade valor Batalhão.
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A RONDESP tem como objetivo fornecer à população soteropolitana e das cidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS), apoio tático móvel na atividade de segurança pública, além de servir de tropas de reação imediata e reforço operacional da capital, nas diversas áreas de atuação das Unidades Operacionais, dentro dos seus CPRC.
Muitos perguntam o motivo da RONDESP funcionar de forma tão eficiente. A resposta está na mobilidade que o efetivo tem, no poder de fogo nas diligências, boa comunicação entre as guarnições, instrução continuada, com base no Projeto de Técnicas e Táticas PM (PTTPM), que os PM passam, tendo aulas de defesa pessoal, gerenciamento de crise, tiro policial, uso da Taser e abordagens diversas. Também a seleção continuada que é feita dentro da tropa, por parte da CME e do próprio efetivo que não suporta PM com condutas irregulares.
Parabéns aos policiais que compõe a RONDESP pelo retorno positivo que têm dado à Polícia Militar e à sociedade baiana. O investimento e a confiança depositada tem valido a pena..